As tradições de casamento tornam o grande dia ainda mais especial por adicionarem significado ao que os noivos acreditam. Algumas, inclusive, já se tornaram tão habituais que nem mesmo nos questionamos de onde surgiram, como o vestido de noiva branco, as posições no altar ou a Lua de Mel.
É claro que não existem regras e cada planejamento deve ser feito de forma criativa conforme as preferências do casal. No entanto, conhecer as origens das principais tradições vai te ajudar a escolher o que realmente faz sentido incluir em sua celebração e deixá-la cheia de personalidade.
Quer saber mais? Vamos mostrar neste artigo 6 tradições de casamento e os seus significados especiais. Acompanhe:
Você já deve ter visto em filmes de romance uma noiva preocupada em usar algo velho, algo novo, algo emprestado e algo azul. A primeira versão que se tem notícia desta tradição saiu em um jornal de 1876 que falava sobre um casamento deslumbrante em que a preparação para subir ao altar foi exatamente assim.
Em pouco tempo, todo mundo quis copiar “o ritual” como sinal de boa sorte e ele continua muito comum nos Estados Unidos. Mas várias noivas brasileiras também se rendem ao costume com o intuito de trazer as melhores energias e ter peças simbólicas na composição do look.
De origem desconhecida, é difícil dizer se esta é uma tradição de casamento que veio de alguma superstição ou se é apenas uma forma amorosa de incluir as melhores amigas em um dos momentos mais felizes da vida da noiva.
O objetivo da brincadeira é bastante simples, colocar o nome das amigas solteiras embaixo da saia do vestido de noiva para que elas também tenham sorte e encontrem o amor. Logo, elas serão as próximas a subirem ao altar em uma linda história.
Já a história do véu pode variar conforme a origem cultural. Na Grécia antiga, por exemplo, o acessório era visto como parte da veste feminina usada pela nobreza. Ele funcionava como proteção contra o sol, o vento e os insetos.
Assim, durante a cerimônia, acreditava-se que o véu também formava uma barreira na defesa do mau olhado e de espíritos negativos. O mais interessante é que a peça era vermelha com tecido grosso para que o pai pudesse levar a noiva protegida até o altar.
A forma como os noivos se posicionam no altar é tradicionalmente a mesma: a noiva do lado esquerdo e o noivo do lado direito. O costume vem da idade média e era um recurso usado caso alguém tentasse “roubar” a noiva durante a cerimônia. Diante disso, o noivo prontamente usaria a sua espada puxada pelo braço direito para defendê-la.
São várias versões que contam a história da Lua de Mel como tradição de casamento. A mais antiga é de dois mil anos antes de Cristo. O pai da noiva oferecia ao genro uma bebida alcoólica chamada de hidromel que era consumida durante os primeiros 30 dias após a cerimônia.
Tratava-se de uma forma de brindar diariamente entre os noivos a união e o auge da paixão. E como nesta época a contagem dos dias acontecia por meio do calendário lunar, o período pós-casamento acabou recebendo o nome de Lua de Mel e ganhou o sentido de comemoração que tem hoje em dia.
A tradição dos noivinhos no topo do bolo foi criada pela Rainha Victoria do Reino Unido. Em uma cerimônia real realizada no ano de 1840, ela inovou ao retratá-los no formato de bonequinhos como demonstração do amor que sentia pelo príncipe Albert.
Vale citar também que é por causa da Rainha Victoria que surgiu o vestido de noiva branco. Ela foi a primeira monarca a se casar por amor com um vestido branco e simples. Na época, a maioria das uniões eram arranjadas pelas famílias e os trajes coloridos e extravagantes.
Agora você já conhece a origem das principais tradições de casamento e os seus significados especiais. Mas é importante destacar que, apesar de ser interessante descobrir as origens das histórias, cada cerimônia precisa ter a personalidade dos noivos e é possível criar suas próprias tradições. Afinal, não existem regras quando se trata de dizer o tão esperado “sim”.
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